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A mostrar mensagens de novembro, 2015

Francisca Van Dunem, a primeira mulher negra a chegar a ministra

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Procuradora há mais de 30 anos, conhece a Justiça como poucos no país. Os seus pares elogiam-lhe o profissionalismo e a honestidade.   Apesar das funções de relevo que tem ocupado, Van Dunem prima pela discrição. Francisca Van Dunem nasceu em Luanda há 60 anos e é a primeira mulher negra a assumir um cargo de ministra em Portugal. Conhece a Justiça por dentro. Procuradora há mais de 30 anos, ocupou nos últimos oito anos um dos cargos mais importantes do Ministério Público, como procuradora-geral distrital de Lisboa, responsável pelo maior dos quatro distritos judiciais do país. Acreditando que a Justiça deve ser transparente e prestar contas, foi pioneira ao criar um site onde se reporta diariamente a actividade do Ministério Público. Dirigiu igualmente o Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, onde antecedeu Maria José Morgado, e esteve, nos anos oitenta, na Alta Autoridade contra a Corrupção. É casada com o professor catedrático da Universidade de Lisboa E

Pesquisadores estudam meio para que humanos recebam órgãos de porcos

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O que você faria se estivesse na fila esperando por um transplante de órgãos e te oferecessem um órgão de porco? A pergunta pode até parecer estranha, mas, certamente, qualquer pessoa que estivesse lutando pela vida aceitaria se submeter a uma inovação da ciência em busca da cura de uma doença. Essa introdução tem por objetivo divulgar um novo estudo que vem sendo realizado por engenheiros genéticos. Eles cogitam transplantar órgãos de porcos em seres humanos. Um estudo preliminar apontou que é possível modificar as células de porcos para torná-las compatíveis com os seres humanos. Este é um extenso e complexo trabalho de engenharia genética, que tem a missão de desenvolver uma técnica que possa desativar um perigoso e conhecido retrovírus suíno. Caso os cientistas consigam alcançar essa meta, pode ser possível tornar os órgãos dos porcos satisfatórios para transplante e uso em pessoas. O estudo foi publicado na revista "Science". De acordo com a publicação, já foram real

Múmia de menino inca revela nova linhagem da raça humana

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  O estudo de DNA realizado na múmia de um menino inca, sacrificado por volta do ano de 1500 revelou uma nova linhagem genética da raça humana. Estudos arqueológicos anteriores indicaram que o menino poderia ter sido sacrificado em algum ritual inca há 500 anos, ao ser escolhido como “capacocha”, ou seja, menino bonito e saudável. Uma equipe internacional de pesquisadores da Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha, concluiu que a múmia do menino inca de 7 anos, encontrada em 1985 em uma colina da província argentina de Mendoza, corresponde a uma linhagem genética desconhecida em povos atuais. Esse novo tipo de ascendência genética foi chamado de C1bi, sendo a letra “i” referente à palavra “inca”. Para chegar a esse resultado, os pesquisadores realizaram um sequenciamento do genoma mitocondrial, encontrado em células pulmonares, para compará-lo com 28 mil padrões genéticos de todo o mundo. Desse modo, foi possível determinar que a múmia está relacionada a um

Dormir é mais importante que estudar, diz estudo

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  Você gosta de dormir? Estudos comprovam que uma boa noite de sono é mais importante do que estudar. Entenda Dormir é uma parte crucial do aprendizado. Muitos estudantes escolhem passar a noite acordados para se preparar para uma prova, porém é preciso ter em mente que dormir é mais importante do que estudar em si, segundo estudo recente publicado pelo Child Development. A publicação mostra que perder uma noite de sono para estudar tem o efeito contrário. Os pesquisadores acompanharam 535 alunos de escolas do ensino médio de Los Angeles, nos Estados Unidos, por 14 dias e registraram por quanto tempo eles dormiram e quanto eles entenderam do conteúdo ensinado em sala de aula. O resultado foi que os alunos que tiveram boas noites de sono obtiveram notas maiores nas provas, testes, lições de casa e quizzes utilizados pelos pesquisadores. Essa descoberta foi uma surpresa para o time responsável pela pesquisa, que esperava que as horas extras de estudo aumentassem o de

Rã consegue regressar à vida depois de congelada

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A Rana sylvatica é uma espécie de rã cujas habilidades conseguem de facto surpreender-nos. Um novo estudo, publicado recentemente no Journal of Experimental Biology , explica como estes animais conseguem ser congelados – e não morrem.   Os pequenos anfíbios podem sobreviver durante semanas com dois terços da sua água corporal completamente congelada – até ao ponto de serem essencialmente apenas sólidos. Mas o mais incrível de tudo é o facto de estes animais pararem de respirar e o seu coração parar de bater completamente durante períodos que vão de dias a semanas.   Durante o seu período de hibernação no Inverno gelado, os processos físicos destas rãs – desde a actividade metabólica à produção de resíduos – praticamente estagnam. Além disso, estes anfíbios conseguem suportar múltiplos congelamentos e descongelamentos, ao longo de um único Inverno. O TreeHugger explica que esta espécie tem crioprotetores no sangue que reduzem drasticamente a sua temperatura de congelame

Seres humanos serão quase irreconhecíveis daqui a mil anos

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Daqui a mil anos, fatores como a mudança climática, a  inteligência artificial  e as mutações  genéticas  causarão uma transformação drástica nas características físicas dos seres humanos   Entre alguns dos aspectos mais sobressalentes, destacam-se a formação dos olhos vermelhos e o escurecimento da pele, mutações genéticas que nos protegerão do aumento da radiação e da intensidade dos raios ultravioleta, como consequência das mudanças climáticas . As mutações genéticas poderão proporcionar ao ser  humano  habilidades sobrenaturais em muitos aspectos, a começar pela fisionomia, que tenderia a uma estatura maior e mais fina, de modo a otimizar a dissipação do calor.  Mas não se trata apenas de evolução natural. O desenvolvimento  tecnológico  já permite a implantação de elementos cibernéticos no corpo, uma tendência que não apenas se acentuará com o decorrer dos anos, mas também vai gerar uma nova raça de homens, metade tecnologia, metade biologia. Dessa forma, o dese

Por que sentimos frio quando estamos com febre?

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Você já notou que a febre traz uma intensa sensação de frio? Mas por que sentimos frio se estamos com uma temperatura externa alta? Na prática, a febre é como um alerta para algum tipo de infecção no organismo. Quando nosso corpo recebe este sinal, ele começa a acelerar a produção dos anticorpos, a fim de combater o agente invasor. Essa atividade resulta no aumento da temperatura externa do corpo. A sensação de frio que temos durante a febre acontece porque o corpo começa a perder calor rapidamente. Esse processo é iniciado quando os vasos sanguíneos da pele começam a se dilatar para enviar o calor para o meio externo do corpo. Em condições normais, os seres humanos apresentam uma temperatura corporal equilibrada com o meio ambiente, ficando em cerca de 37ºC. Quando o corpo começa a esquentar, a pessoa, automaticamente, passa a ter a sensação de que o ambiente está mais frio. Além disso, a sensação de frio também vem por causa do aumento da transpiração, processo que tem

Estado Islâmico – Grupo terrorista

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Em 29 de agosto de 2014, o grupo terrorista sunita  Estado Islâmico  – que já foi denominado também como  Estado Islâmico no Iraque e na Síria (EIIS)  e  Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL)  – conhecido também pela sigla  EI , anunciou que seu líder,  Abu A-Bagdhadi , havia se autoproclamado  califa  da região situada ao noroeste do Iraque e em parte da região central da Síria. O título de califa era dado aos antigos sucessores de Maomé, que possuíam autoridade política legitimada pela religião islâmica. O Estado Islâmico, desde então, vem sendo largamente abordado pela mídia ocidental, sobretudo por conta de suas ações extremas contra a população civil da Síria e do Iraque, como estupros, massacre de cristãos e de xiitas e, também, por conta da decapitação de dois jornalistas, entre os meses de agosto e setembro de 2014. A história do grupo terrorista Estado Islâmico está relacionada com o processo de crise política que se desencadeou no Iraque após a guerra iniciada

Descartes e a existência de Deus

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Descartes, filósofo francês (1596 – 1650), tinha como principal método de estudo, o questionamento de toda verdade que lhe era apresentada, passando-a primeiro , pelo crivo severo da razão, desconsiderando tudo o que a razão não aceitasse. Um de seus estudos foi sobre a existência ou não de Deus. Sem considerarmos as questões religiosas e de crenças envolvidas em tal assunto, vejamos o que dizia Descartes. Para ele a única coisa que realmente pode ser considerada verdadeira é o pensamento, visto que todo pensamento por si só prova sua existência, ou seja, mesmo que uma pessoa duvide que o pensamento exista, essa sua dúvida já é um pensamento. Essa proposição de Descartes fez surgir sua célebre frase: “Penso, logo existo”, que apesar de pequena guarda grande dimensão filosófica. Uma vez de posse dessa nova linha de raciocínio, a razão, Descartes passa a examinar a ideia de perfeição. Quando dizemos que alguma coisa é imperfeita, estamos usando a ideia de perfe

A “matematização da natureza”

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Marcos André Reis de Amorim Coordenador do curso de Atualização em Filosofia da Diretoria de Extensão da Fundação Cecierj Matemática: introduzir o refinamento e o rigor da matemática em todas as ciências, até onde seja possível, não na crença de que por essa via conheceremos as coisas, mas para assim constatar nossa relação humana com as coisas. Friedrich Nietzsche, A Gaia Ciência , livro III, § 246 Como acontece com toda visão de mundo , as sociedades criam uma forma de ver a realidade (ou pelo menos a sua realidade ) e esse ponto de vista acaba por parecer inato, e não uma invenção cultural, diante de nosso hábito em ver as coisas daquela maneira. Quero dizer que isso também aconteceu (e acontece) com a presença da matemática em nossas vidas. Ela está por toda parte: no comércio, na música, nas pesquisas de opinião, nas ciências de um modo geral. Mas, se agirmos como antropólogos, perceberemos que somos herdeiros da produção cultural de nossos antepassados, ou seja,